O tempo passava... rápido de mais até. Apesar de já terem passado três meses a mãe do Tiago ainda continua no hospital e a família não tem coragem de desligar as máquinas pois há um mês atrás houve indicios de actividade cerebral. O Tiago tem andado em baixo e eu costumo ir a casa aos fins-de-semana visitar os meus pais mas o meu tempo é passado aqui, dando todo o meu apoio a quem mais dele necessita. Eu sei que ele se sente melhor quando estou por perto, tal como eu me sinto mais segura na sua presença. Eu estava a acabar de arrumar o quarto quando sinti uma dor pontiaguada no fundo da barriga. Agarrei-me a mim mesma tentado controlar aquela pontada dando conta, por fim, que tenho água a escorrer pelas pernas. Entrei em pânico; o Tiago não estava e eu não queria passar por esta situação sem ele. O que é certo é que ainda faltam umas semanas para as pequenas nascerem mas parece que não querem esperar mais. Com alguma força pus-me a pé e peguei no telemóvel que tinha dentro da carteira. Marquei rapidamente o número do Tiago:
Amor... Preciso que venhas para casa; rápido!
Está tudo bem fofinha? O que se passa? - Perguntou ele preocupado.
Arrebentaram-me as águas.
Só ouço o pi..pi..pi indicando o fim da chamada. Pego na pequena malinha, que já algumas semanas tinha preparado, e desço as escadas aguardando a chegada de Tiago. Ouço o chiar dos pneus e o seu passo acelerado que abrem a porta de rompão.
Amor, vamos. Tens tudo preparado? Não falta nada.
Podemos ir fofinho.
Ele colocou o braço em minha volta ajudando-me a caminhar. Sentou-me no banco de trás do carro e pôs prego a fundo rumo à maternidade. Parou o carro à porta das urgências e uma enfermeira loira de olhos castanhos e silhueta desmedida vem a nosso encontro trazendo uma cadeira de rodas. Tiago estaciona rapidamente o carro e volta a correr para junto de mim. Fui levada para um quarto privado onde me trocaram as roupas e me colocaram confortavelmente sobre uma cama.
A doutora vem a caminho, aguarde um pouco - disse a enfermeira.
As contracções tinham diminuido e eu respirava calmamente. Tiago permanecia ao meu lado, segurando a minha mão com a sua e mantendo a outra em cima da barriga para acalmar as nossas meninas; nós sabiamos o quanto esse gesto as acalmava. Quando menos esperei as contracções voltaram e mais fortes do que anteriormente. A dor era forte, provocadora e eu só queria que ela parasse. Gritei! Dói de mais...
Continua...
oh Amei Amei Ameiiii :$
ResponderEliminarOhhhh que bom *.*
:$.. As meninas estavam impacientes para sentir o colinho da mama e do papa :$
Ah, que legal!
ResponderEliminarAdorei a fotografia **
ser mamã deve ser magnifico
ResponderEliminarPois estavam docinho :$
ResponderEliminarNossa, que emoção, que adrenalina...
ResponderEliminar:O
Elas vão nascer...
haha...
lindo...adorei,adorei!
:D
Que giro :D
ResponderEliminarestou adorar, faz-me lembrar quando o meu afilhado nasceu a dois anitos atras :D