domingo, 30 de janeiro de 2011

Sussurro ao mar #19


Como eu não queria ir para minha casa voltamos para casa do Tiago. A viagem era longa e desta vez deixei-o conduzir porque sabia que o cansaço começaria a pesar sobre os meus olhos. Ele pousou a sua mão na minha que estava suavemente colocada sobre a minha perna tirando-a apenas quando tinha de trocar as mudanças. O calor da sua pele tranquilizava-me; fazia-me sentir segura e protegida; dava-me força! Quando dei conta no horizonte a casa dele começava a tomar forma e o meu alívio era grande ao saber que dentro de breves minutos estarei a repousar sobre uma cama suave e macia enrolada nos seus braços e protegida pelo seu amor. Sempre dei muita importância ao sentir-me segura e protegida; ele tinha ambos os efeitos em mim. Ao ver como eu me encontrava despromovida de forças tirou-me do carro e depois de o fechar pegou em mim ao colo. Abriu o portão e de seguida a porta. Subiu as escadas sem o menor esforço pelo peso que carregava. Entrou no quarto e pousou-me levemente na sua enorme cama de casal. Voltou-se para fechar a porta e tirou-me a roupa cobrindo assim o meu corpo com os lençois. Despiu-se e deitou-se a meu lado. A sua pele quente contra a minha dava-me uma sensação segura e descançada. Colocou o braço de forma a envolver o meu corpo e chegou-me para ele de tal forma que conseguia sentir o seu coração bater ferozmente nas minhas costas. Eu sempre soube o quanto ele me amava e nunca tive dúvidas de que seria eterno! Em momentos breves o sono tomou conta da minha alma e a profundeza que atingia dava-me um descanso pleno. Sei que ele ficou a olhar para mim com o carinho que transportava em seu coração; sentia os seus olhos postos em mim apesar da profundidade do meu sono; apesar de estar a ser observada sentia-me confortável. Ele acabou por cair no sono e não me largou a noite toda...

Continua...

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