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sexta-feira, 29 de junho de 2012

All at Once


E de um momento para o outro, quando menos esperamos, tudo muda! As cores alteram-se - ou perdem o brilho, - os aromas intensificam-se - ou perdem-se com o vento, - o bater do coração desvanece, a tristeza aparece e, sem saber, mergulhamos num mar que desconhecemos e perdemo-nos na sua profundidade.
Vagueamos... rumo ao desconhecido. Experimentamos novas cores, novos sabores, novas alegrias, novas tristezas e, ao fim do dia, apercebemo-nos que não são tão intensas, tão magníficas ou tão intrínsecas como aquelas que um dia tivemos.
Os sonhos perdem a veemência... e surgem novos sonhos, diferentes... não tão sumptuosos, não tão nossos. Apenas um backup plan...
O choque de ver aquele pequeno mundo, tão nosso, que julgaramos ter sob controle, de pernas para o ar é como perder o sentido do que significa respirar, viver, andar, correr, cheirar, saborear... amar!
Nesse momento, em que nada se mantém, nesse momento de um metamorfismo tão complexo, a solidão passa a ser a nossa melhor companheira e o silêncio o nosso melhor amigo. Paramos de nos mobilizar, paramos no tempo relembrando, como um vídeo, todos aqueles momentos que um dia foram nossos e que agora pertencem ao vento fasto que teima em nos revoltear os fios soltos do cabelo...
Paramos.. olhamos... fechamos os olhos e pedimos para que, quando acordarmos, tudo não passe de um terrível pesadelo!
No fim a vida torna-se, nada mais nada menos, do que uma viagem com altos e baixos, repleta de arco-íris e nuvens cinzentas, de sorrisos e lágrimas, de amor.. e desilusão.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Everything becomes nothing


Estou perdida no meio de algo que já não reconheço e o pior é que o sentimento permanece, engrandece e me supera, de dia para dia. Tenho lutado tanto por uma resposta que me perdi no meio de nada e no meio de tudo. A força que me resta e que deposito incessantemente nesta luta deixou de ser suficiente para tudo o resto e, quando olho para mim, não vejo nada mais do que uma pobre coitada de olhos encovados pelo cansaço, ombros rijos pela preocupação e olhos tristes tal como o coração. Tudo aquilo que me fazia rejuvenescer e rejubilar tem vindo a desvanecer e eu sempre a precisar. Acho que até as palavras me abandonaram, a inspiração, ficando para minha companhia, nada mais nada menos, do que a mera solidão.
Aquilo que era, aquilo que fui, tudo aquilo que almejei ser, perdeu-se em fragmentos de tudo, em fragmentos de nada! Agora, quando o tudo se transformou em nada, eu transformei-me em água, a água transformou-se em fogo e o fogo reduziu a cinzas tudo aquilo que ainda restava...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Once Upon a Time There Was Me & You


Num mar de dor.. Num mar de tristeza... Num mar de solidão... relembro-te de ti. Do riso no teu olhar de cada vez que me vias, do teu sorriso de cada vez que me tocavas, do sabor dos teus lábios de cada vez que me beijavas... De memórias. Memórias nunca perdidas, nunca esquecidas, nunca apagadas. Memórias vividas, queridas, amadas... Memórias. Tudo o que me resta... Dor, carinho, saudade, amor, vontade de voltar, tristeza, desespero.
Tudo a noite levou... o desespero soou e tu voas-te para longe dos meus braços, para algures onde nunca mais te pudesse alcançar. E agora, ao olhar o céu, ao aperceber-me que já não estás ao meu lado, anseio pelos sonhos que te trazem de volta, que te materializam e me voltam a fazer feliz.
Será este o nosso destino? Será que algo nos voltará a juntar?

I'm leaving today...
Wishing for nothing
Wishing for you!


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sentimentos Entorpecidos



O comboio arranca, as paisagens passam, os sentimentos perduram... ainda que meio apagados.
A incerteza, a falta de respostas, a necessidade delas e a curiosidade são tudo o que sinto. A dor está presente, entorpecida pela adrenalina que sinto a percorrer o meu corpo da cabeça aos pés.
O coração acelera, o ritmo cardíaco aumenta, a respiração flui apressadamente e a energia enche-me de tudo e de nada. Dúvidas, perguntas, curiosidades. Será que quero mesmo uma resposta? Será que quero mesmo um esclarecimento? Não terei eu sofrido de mais, por esta altura?
Todos habitamos este mundo. Se dermos bastante atenção ao que nos rodeia, podemos ver no ar os sonhos e desejos das pessoas. Se as conhecermos bem, podemos saber de que forma foram esmagados.
Se todos vivemos em busca de algo porque é que existem impedimentos? Porque é que, quando julgamos que estamos a transbordar de felicidade, surge uma certa dose de tristeza que nos arrebate e invade como uma praga que nos assola e mata?
Quem é que inventou as mentiras e porque o fez? Será que tem ideia da dor que causa, do transtorno que cada palavra, cada mentira, transporta?!
Vou-me desligar um pouco dos meus sentimentos... talvez tudo se torne mais fácil.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mundo à parte...


Hoje vivo num mundo à parte. Um mundo longe e perto, chuvoso e ensolarado, bonito e feio, tempestuoso e calmo, amoroso e agressivo, mau e possessivo. Hoje vivo num mundo longinquo por onde o meu olhar se perde, onde os meus gestos são ignorados e onde o amor é valorizado acima de tudo. É um mundo pequeno, um refugio, um porto de abrigo... Um lugar repleto de sorrisos e perdido no meio de lágrimas. Um lugar onde poucos são capazes de entrar. Há que merece-lo, há que ser sincero e puro a todos os níveis, mas acima de tudo... a entrada neste mundo parte das emoções e do espírito. Felicidade extrema ou tristeza avassaladora... Sentimentos nobres e possantes. Sentimentos em que não existe meio termo; ou se é, ou não se é! É um mundo complexo e muitas poucas são as pessoas que nele habitam... Contar-vos-ei: fui eu que o construi... Construi-o para mim e para eles, para que quando o meu coração tremesse eu me pudesse esconder por breves momentos e lamentar-me no meio de breves suspiros. Criei-o para o tornar maravilhoso, tornei-o completo e completos tornei os sonhos... Vivo nele há já algum tempo, mas hoje escondi-me por entre árvores, arbustos e as mais belas e coloridas flores que o bosque encantado me proporcionava. Hoje escondi-me de tudo e de todos para que em breve, talvez um dia, possa reaparecer...